sexta-feira, 29 de novembro de 2013

VIAGEM DO PROJETO INDAIANDANDO






 Saída 6/10/2007 chegada 7/10/2007

Saímos da frente do Ginásio de Esportes às 10h da manhã. Fui sentada junto com a Neusa pois D. Ayko ficou doente e não pôde ir. Sentei lá no fundão e já de saída foi muito gostoso pois tem uma equipe que adora contar piadas e fomos rindo até Extrema que foi a primeira parada para almoçarmos. Fomos pela Dom Pedro (SP 065) até Atibaia e depois pegamos a Fernão Dias (BR 381)
Depois seguimos em frente rumo ao nosso destino. Chegamos por volta de 17hs computando a errada de caminho, quando o motorista tinha que entrar em Cambuí e passou reto, então tivemos que retornar. Passei por Camanducaia e me lembrei das vezes que fui para Monte Verde. Quando faltava uns 2km para o chegar na Pousada, descemos do ônibus porque lá não tinha como o mesmo fazer a volta, então fomos à pé. 

Desta parte da estrada já avistamos a Pousada encrustada na mata.


Agora já estamos nos aproximando da Pousada que se chama Posada do Sítio.
Admire a beleza da montanha!


Já estamos dentro dos limites da Posada. Estes cavalos já pertencem à ela.
Olhe a Maravilha destas montanhas!
É a Serra da Mantiqueira.
Ao fundo, bem no centro, já avisamos a Pedra do Baú e o Bauzinho.


Deste ângulo dá para ver melhor a Pedra do Baú e ao lado a Pedra do Bauzinho.


Na entrada da Pousada tem uma pontezinha que registrei com a Neusa.


Eu estou logo depois da ponte, quase nas dependências da Pousada.


Assim que chegamos fomos conduzidas para o nosso quarto e tivemos a escolta do Brumer, este magnífico Dog alemão.
Esta senhora é a Dona da pousada.
Muito simpática!

Esta é a sacada que fica em frente ao quarto. É tipo um chalé onde embaixo tem uma cama de casal e o banheiro e uma escada que leva para um mezanino que têm duas camas de solteiro. A Neuza dormiu embaixo e eu e a Lumi na parte de cima. O chalé é muito bonito e confortável e o chuveiro uma delícia!!

O Mineiro, que foi com a gente assim que chegou tratou de montar todo o equipamento de som e não demorou muito já estávamos todos nós lá embaixo cantando e contando mais piadas.


Lá pelas 8hs fui tomar banho porque logo sairia a pizza.

Voltei e não demorou muito para começarem a servir. Comemos ao som do Mineiro. A Pizza estava divina, o papo maravilhoso e as músicas davam um toque perfeito. Depois que comemos cantamos Parabéns para o Luciano (o organizador do Indaiandando).
Depois de comermos o bolo o pessoal começou a dançar. Ninguém ficou sentado. Eu dancei até não poder mais. Teve todos os gêneros. Foi uma delícia.
No final até o pessoal da Pousada estava em volta cantando e dançando.
Lá pela meia noite todo mundo foi dormir, pois levantaríamos cedo.

No dia seguinte, levantamos, tomamos café, alongamos e partimos para a caminhada.
Logo de cara comprovo a maravilhava que me espera.

Esta foto tirei da sacada do meu quarto.


Esta também. Deste ângulo dá bem para ver o lago e ao fundo  a Pedra do Baú e o Bauzinho.


Esta foto foi batida no dia que chagamos, estou com cara de cansada, porém a paisagem é linda!


Antes de sairmos para a caminhada uma foto do grupo, não do grupo inteiro porque muitas pessoas não foram caminhar. Algumas ainda estavam dormindo e eu saí olhando para baixo (de blusa azul), mas estou aí.


Ainda dentro da Pousada mais lagos.



Da estrada avistamos São Bento do Sapucaí. Ao fundo a Pedra Baú agora mais próxima. Ela fica a 1200 mts de altura.

O Município da Estância Climática de São Bento do Sapucaí situa-se ao leste do Estado de São Paulo, nos contrafortes da Serra da Mantiqueira,  Região Vale do Paraíba, mais especificamente no Alto Sapucaí.

A história de São Bento do Sapucaí, remonta ao tempo do bandeirantismo, quando os paulistas de Taubaté galgavam a Serra da Mantiqueira e, pelo caminho velho do sertão, seguindo o curso do Rio Sapucaí, alcançavam as regiões auríferas das Minas Gerais. 

O nome da cidade e do município está ligado ao Rio Sapucaí, que, na linguagem indígena, significa “rio que grita”. Logo foi escolhido o santo padroeiro do município, São Bento, fundador da ordem dos Beneditinos, em  franca expansão no Brasil na época da fundação da cidade.

Orgulho de seus filhos ilustres entre eles: Plínio Salgado, Miguel Reale, Abade Pedrosa, Desembargador Affonso José de Carvalho, Eugênia Sereno, e tantos outros que sempre souberam elevar o nome de sua terra natal, terra esta que por suas belezas naturais fala de perto aos que a visitam, transmitindo-lhes uma mensagem de paz e tranquilidade.

E foi neste ambiente que Lamartine Babo se inspirou para compor a canção “No Rancho Fundo”, quando aqui se achava para tratamento de saúde, usufruindo das propriedades curativas do nosso clima.

Encravada na serra da Mantiqueira, São Bento do Sapucaí (164 km nordeste de SP) tem como principal atração a Pedra do Baú -conjunto rochoso transformado em parque ecoturístico. Com 340m de altura e a 1.964m de altitude, a Pedra do Baú atrai praticantes de escalada, caminhada, e asa-delta. 

Com acesso mais fácil que a Pedra do Baú, as pedras Bauzinho e Ana Chata, que têm 1.700m de altitude, são passeios indispensáveis para quem visita a cidade. 


Passeando pelas ruas de São Bento do Sapucaí.




As cercas das casas ainda são de bambuzinho e ao fundo as montanhas.


Falando mais um pouco de São Bento do Sapucaí:
São Bento do Sapucaí situa-se nas terras da mais antiga fazenda da região e foi palco de muitas batalhas entre paulistas e mineiros, que lutavam pela posse da almejada nascente do Sapucaí.

O primeiro bandeirante a se instalar nas redondezas da Pedra do Baú foi Gaspar Vaz da Cunha, conhecido como Oyguara.

Em 1724, iniciando a colonização, formava-se uma vasta fazenda de criação de gado vacum, que servia também como ponto de comunicação entre as capitanias de Minas e São Paulo.
Em 1800, as terras frias de São Bento causavam inveja nos sesmeiros das minas de Itajibá (hoje Itajubá), entre eles João da Costa Manso, que não media esforços para tomá-la. Nesta época o fazendeiro e fundador de São Bento, José Pereira Alvares lutou como paulista para defendê-la.
Está localizada a leste da Capital de São Paulo, Serra da Mantiqueira, no médio Vale do Paraíba.

Distâncias:

São Paulo - 209 km
• Campos do Jordão - 35 km
• Camanducaia - 68 km
• São José dos Campos - 80 km

Fiquei deslumbrada com as montanhas. As casas ficam muito distantes umas das outras, mas sempre abraçadas pelas montanhas.


Dá para perceber que ainda é de manhãzinha. Se respirar fundo dá até para sentir o frescor da madrugada.

O pessoal está bem animado. Muita conversa, muitas piadas, risadas...



O forte aqui da região é o gado. As árvores solitárias no meio da paisagem dão um toque mais do que especial.

A seca aqui também está grande. O pasto quase todo queimado. Um dos caminhantes disse que as vacas têm que pastar de ray ban para pensar que o mato está verde.



A pessoa que bateu a foto não entende nada de registrar o momento.
Cadê a paisagem?
Enfim...

Olha só isso aqui!!!!   
Como a Natureza é maravilhosa!!!


A impressão que se tem é de que a casinha está sendo sugada para o centro da Terra.



Olha só o tanto que eu já subi. Veja como o alto da montanha não está mais num nível tão diferente do meu.


A cada curva, uma surpresa maravilhosa.
Veja bem lá embaixo São Bento do Sapucaí.

Aqui por um outro ângulo.
Esta foto mostra bem a seca da região.

Olhando esta foto se tem a impressão de que foi tirada de dentro do avião! Eu realmente estava nas alturas só que andando a pé.


Aleluia!  Enfim, uma descidinha!!!!

Aqui dá para perceber como a descida é bem inclinada. Teve muita gente que caiu e se ralou.
Não consegui resistir à beleza desta Araucária!


E esta árvore então, que majestosa!!!
É um presente para nós poder vê-la.


Continuamos descendo. Daqui de cima dá para ver a estrada de asfalto que margeia a estrada de terra. Estamos indo para Sapucaí-Mirim, já em Minas Gerais.


Daqui já conseguimos ver Sapucaí-Mirim bem de pertinho.



Aqui estamos quase pertinho de Sapucaí-Mirim


Chegamos em Sapucaí-Mirim e conhecemos a cidade a pé.
Falando um pouco de Sapucaí-Mirim
As primeiras noticias acerca da região, datam do início do século XVIII e devem sua origem a penetração de bandeirantes à procura do ouro das Minas Gerais. Sapucaí Mirim, como as demais cidades da região tem como desbravador o bandeirante Gaspar Vaz da Cunha, "O Oyaguara".

Gaspar Vaz da Cunha
Foi escrivão em Santos, juiz em São Paulo, Capitão da Vila de Mogi, teve onze filhos, 55 netos, uma longa vida. Ele era conhecido como "O Oyaguara" ("Lobo Bravio" no idioma indígena). Entre 1703/1704, por ordem da Coroa Portuguesa, O Oyaguara e sua bandeira, partiram do Vale do Paraíba abrindo trilhas serra acima nas matas virgens da Serra da Mantiqueira.

Enfrentaram animais selvagens, índios e muitos outros perigos, sendo os primeiros a chegarem na região então conhecida como Sapucaí-Guaçu.

Buscavam um novo caminho para as minas de ouro de Itajiba (atual Delfim Moreira, onde se originou a cidade de Itajubá), que já no início do século XVIII estavam em franca produção.

Plantando "arranchações" ao longo de seu caminho, atingiram a cabeceira do Sapucay e abriram dezenas de quilômetros de trilhas que iam desde Pindamonhangaba até o vale do rio Sapucaí Mirim.

Mais tarde esse caminho foi fechado para não haver saída clandestina de ouro. Mas Gaspar Vaz fixou-se na região, pois dizia ter encontrado ali um paraíso na terra, em razão da fertilidade do solo, da salubridade da água e de um clima incomparável. Iniciando a colonização e transformando a região em importante centro produtor de gado, que servia também como ponto de comunicação entre as capitanias de Minas e São Paulo.

Outros também tentaram se fixar nas alturas da Mantiqueira, mas não resistiram ao frio rigoroso e ao grande número de onças existentes na região, que atacavam homens e animais domésticos.

A história registra inúmeras batalhas entre paulistas e mineiros pela marca das divisas, cada um pretendendo para si a posse da almejada nascente do Sapucaí. Esses conflitos de fronteira duraram até 1814 e tão agitadas foram as demandas, que diziam que ninguém transpunha "Amantiquira, sem lhe deixar sepulta ou pendurada a consciência".

De Sant’ana a Sapucaí-Mirim

No começo do século XIX, as terras férteis e o ótimo clima atraíam os colonos, que se dedicavam  à lavoura e pecuária.   

Além disto, o rio Sapucaí Mirim, onde a pesca era farta e variada, fez com que ali se originasse os primeiros núcleos de população.
Dando origem ao povoado que logo se denominou "Sant'Ana do Paraíso", tendo como padroeira a Nossa Senhora Sant'Ana.

Dada a crescente povoação, vários outros residentes, fizeram a doação do patrimônio para formação do arraial, mandando edificar uma matriz em honra à padroeira Sant'Ana e ao rio Sapucaí Mirim, em cujo vale está localizada a atual cidade.

Denominaram o local de Sant'Ana do Sapucaí. Em 1870, a capela de Santana do Sapucaí Mirim é elevada a distrito de paz. No ano de 1877, passa à categoria de freguesia. Em 1923, o então distrito da cidade de Paraisópolis passou a se chamar Sapucaí Mirim. E com esta denominação, foi elevado a município em 1936.

A Pedra do Campestre, situada a aproximadamente 2.040 m de altitude e que proporciona uma visão panorâmica da serra da Mantiqueira, e a Pedra do Juncal, a uma altitude aproximada de 1.750 m, aonde a temperatura chega a quatro graus negativos no inverno, são alguns dos atrativos naturais que Sapucaí-Mirim oferece aos visitantes. Fonte: Secretaria da Cultura em 01/10/1999

Tem 6.500 habitantes.
Andamos pela cidade, tomamos um sorvete maravilhoso e depois voltamos de ônibus.

Demos ainda uma parada em São Bento do Sapucaí onde comprei o chaveirinho e retornamos à Pousada para o almoço.

Chegamos lá, tomei um banho maravilhoso, almocei, bati um pouco de papo com o pessoal e arrumamos as coisas para retornar.
A volta também foi muito boa, paramos muito. Voltamos por outra estrada. Passamos por Monteiro Lobato, uma belezinha de cidade. São José dos Campos, que é a terceira maior cidade do estado de São Paulo, ficando atrás de Campinas que ocupa o segundo lugar e a capital.
Chegamos aqui em Indaiatuba e nos despedimos.

Foi um passeio maravilhoso!