sábado, 21 de novembro de 2020

Cruzeiro de Reveillon 2019- 2020 - Santos - Salvador - Queima de fogos em Copacabana

                                 Crédito - http://www.canaldoportodesantos.com/2020/

Já estávamos em Santos pois viemos, eu e minha irmã, passar o Natal com minhas filhas e familiares.
No dia 26 logo cedo, partimos rumo ao porto para embarcarmos.

26 de dezembro de 2019

O navio é novo e imenso.
Aqui vai a ficha técnica:

Tudo muito organizado, já fomos para o embarque e como somos sexagenárias fomos as primeiras a entrar.

No caminho já vimos a imponência do nosso Seaview


Assim que  entramos no navio já registramos os primeiros momentos.


Um pouco antes da partida, estamos sentadas apreciando a paisagem quando toca o alarme, e começam as orientações que deveríamos nos dirigir para o deck 5. 
Tudo fecha, os bares, restaurantes, a piscina é evacuada, e as orientações é para que não se use o elevador.
No caminho junto às escadas, estão os tripulantes orientando o caminho que deveríamos fazer.

Ao chegarmos ao destino constatamos tratar de uma Simulação Geral de Emergência - Obrigatório para todos os hóspedes.

Terminada a simulação somos liberados.

No horário marcado ele começa a apitar e a se movimentar.

É final de dia e os registros são lindos!













Minha filha Camila foi com meu neto Vincenzo ver a partida e mandou essas fotos.
É muito amor!!!



Aqui vai ele, captado pelo Canal do Porto ( http://www.canaldoportodesantos.com/2020/) super emocionante!





E lá vamos nós!!!!



Na primeira noite ficamos conhecendo o navio, comendo as delícias e acabamos não reservando o show, por isso não fomos, mas nos divertimos do mesmo jeito.
Veja que show esse espaço para as crianças. Quando meus netos estiverem um pouco maiores eu posso trazê-los,.



Esse espaço é o das piscinas, mas tem um espaço incrível da Lego. 

Espaços temáticos para diferentes idades, todos com monitores. 

Essa escultura de Lego ficava bem na entrada! Muito lindo!

Vai ser demais!

No jantar, ficamos com o turno do meio, às 21h. Dessa vez tinha três turnos, pois a população do navio era mais de 5 mil pessoas.

Por estar somente eu e minha irmã eles nos colocaram em uma mesa com mais 5 pessoas, dois amigos, e duas primas e mais a mãe de uma delas. Vou colocar os nomes para que nunca nos esqueçamos deles: Roberto, Jura (Jurandir), Katí, Márcia e Odete (a mãe).
Não podíamos ter melhor sorte!
Eles eram muito engraçados, muito de bem com a vida e nos demos muito bem.
Fizemos boas amizades!

Dormimos maravilhosamente bem, com um balanço suave e gostoso, como um ninar e acordamos cedo para aproveitar bem o dia que seria todo de navegação.


27 de dezembro de 2019

De manhã era Sol, piscina, entretenimento com a turma de animação que era muito animada e criativa. Demos boas risadas pois os passageiros, que estão ali com espírito esportivo, participavam descontraidamente e passavam por situações muito engraçadas.










 No 8º e no 16º decks havia uma passarela de vidro que era pura adrenalina. É a Infinity Bridge. A sensação era a de que você estava caminhando sobre a água.

Essa Infinity Bridge é a do Deck 16º onde você avista a piscina no deck 8. 

Quem disser que não dá um frio na barriga está mentindo, mas fomos em frente!


Essa passarela é a do deck 8 onde você avista o mar, principalmente quando você começa a caminhar por ela. Parece que você está caminhando sobre as águas.





Na parede do navio onde está a Infinity Bridge no deck 8 há uma parede de espelhos que reflete o caminho que o navio deixa na água.

Bati a foto focando no espelho e conseguimos esse efeito maravilhoso!

Eu e minha irmã dando tchau como se estivéssemos sendo deixadas para trás.




Tinha Toboágua e também tirolesa. Divertimento é que não faltava.


Depois do almoço fomos ao Casino. Sempre lotado tanto de dia quanto de noite.

Não arriscamos! Não sabemos como funciona as máquinas, então preferimos não arriscar.





De dentro do elevador Panorâmico você tem uma ideia grandiosa das escadas de cristal Swarosvski.


As escadas decoram o atrium principal do navio. "Elegante, glamourosa e refinada, elas são como se você estivesse andando nas estrelas" diz o site do navio.






De noite, jantar elegante e depois Teatro.


















28 de dezembro de 2019

Mais um dia de navegação. 
Está programado para as 16h30 a entrada do navio no estado da Bahia.
Nesse momento começa um show  ao vivo com o Sax of Iadson. No telão passa ele também tocando sax em diversos pontos turísticos da Bahia.
Foi emocionante!


















Final de tarde, céu maravilhoso, pôr de sol incrível, lugar indescritível...




            

Só boas energias, dos pés à cabeça!



E eis que chegamos em Salvador!






29 de dezembro de 2019


Saímos logo cedo do navio para explorarmos Salvador.

Bem perto do Porto fica o Mercado Modelo. Fomos caminhando, porém a Praça Cayru estava toda cercada para reforma, então não deu para bater uma foto bonita.

Quero ressaltar aqui que Salvador está excelente, limpo, seguro. Só ouvimos elogios à administração da cidade. Cheio de obras, de benfeitorias. Fiquei muito feliz com o que vi e ouvi. Quando estive em Salvador nos anos 80 ele cheirava xixi. Agora fiquei encantada!

Voltando ao tour.

Essa foto do Mercado Modelo foi batida quando eu estava em frente ao Elevador Lacerda.



No Mercado Modelo compramos chaveirinhos para a minha coleção, imãs para a coleção da minha irmã e só. Vimos tudo, apreciamos, mas hoje o meu ímpeto de consumo maior é o de cultura.

No andar de cima do Mercado Modelo tem um restaurante "Maria de São Pedro" que tem uma varanda maravilhosa onde se pode avistar a Baía de Todos os Santos



Ao fundo, do lado esquerdo, vejam a Baía de Todos os Santos




Restaurante Maria de São Pedro



As baianas ficam na porta para receber os fregueses.




Por uma fresta no cercado da Praça Cayru, que dá para ver que está em reforma, deu para registrar o Elevador Lacerda.







Saímos do Mercado Modelo e fomos à pé em direção ao Elevador Lacerda, porém antes passamos pela Igreja da Conceição d Praia para visitá-la, porém estava fechada (sniff).


A Igreja da Conceição da Praia, que vocês podem ver à esquerda na foto, é do século XVIII e foi construída no mesmo local onde foi erguida por Tomé de Souza a primeira capelinha, quando ele chegou em 1549 e fundou Salvador batizando-o de São Salvador da Baia de Todos os Santos.

Um aspecto bem curioso sobre a igreja é que ela veio completamente pronta de Portugal. Todas as suas pedras já estavam talhadas e numeradas, era só montar como um quebra-cabeça.

Nossa Senhora da Conceição é a padroeira do estado da Bahia, e seu dia é 08 de dezembro.

É daqui que parte o cortejo da Lavagem das escadarias do Senhor do Bonfim. Eles andam 8 km em procissão.

Uma pena ela estar fechada!

Na sequência fomos para a fila do Elevador Lacerda.
Muito policiado e organizado. Você paga 0,15 centavos para subir. Eles tem troco para todo mundo, organizam o número de pessoas que vão subir, tudo tranquilo sem tumulto.

O Elevador Lacerda leva as pessoas da cidade baixa para a cidade ata, que antes do elevador, tinha um desnível de 72 metros - nada motivador!
Ele funciona desde 1873 e ganhou esse formato art-déco em 1930 quando foi reformado.

Ele é muito rápido (30 segundos), e não é panorâmico, porém quando você chega no topo, tem um mirante toda envidraçado que te proporciona uma vista indescritível!

De noite, do navio, dá para ver que ele está iluminado de vermelho pelas Festas de Final de Ano.




Veja o Mercado Modelo.







Saímos do Elevador Lacerda  e deparamos com a Praça Municipal.

Foi aqui nessa praça que o primeiro governador geral fundou a primeira capital do Brasil em 1549.

Palácio Rio Branco, nos tempos da colônia era a antiga Casa do Governo-geral.

Em 1912 ela foi reformada ficando com essa aparência. É apelidada de "Bolo de Noiva"


Como boas turistas não poderíamos deixar de registrar esse momento.



E aqui, claro, Monumento a Tomé de Souza.


Seguimos em direção ao Centro Cultural Palácio da Sé, que estava aberto e entramos para conhecer mais um pouco de História.

Você paga R$ 5,00 para entrar, mas vale a pena conhecer.

Se refere à igreja e a formação do Brasil. As duas histórias estão intimamente ligadas. Cada sala retrata a cultura católica no Brasil. O processo de evangelização, a escrita, os estudos, seus representantes com destaque ao Padre Antonio Vieira e se refere até a demolição da antiga Catedral da Sé, de onde dá para se ver o atual monumento da Cruz Caída, erguida em 1933, em protesto. A Catedral da Sé foi demolida em 1933 para a passagem da linha do bonde. Sem comentários....

Essa era a antiga Catedral da Sé.


Essa é a Praça da Sé onde há o monumento da Cruz Caída.

Alguns registros do museu.

Diferentes tipos de Presépios ao longo do tempo





Essa linda escultura em bronze que retrata José, Maria e o Menino Jesus


Mapas da época da colonização








 Olhe o tamanho desse móvel, ele é um móvel só.
É algo gigantesco. Quis tirar do lado para que se pudesse ter a noção da grandiosidade.
Repleto de gavetas.
Olhe os castiçais de prata!


Relíquias bibliográficas


Da janela temos essa vista linda!

Essa é a Igreja da Ordem Terceira de São Domingos Gusmão.



Saindo do Museu encontramos o Monumento a Zumbi dos Palmares, ainda na Praça da Sé.


Ao fundo a Catedral


Caminhando em direção à Catedral passamos pelo antigo e extinto Cine Excelsior



A Praça da Sé desemboca em outra praça, o Terreiro de Jesus. No tempo da colônia, era no Terreiro que funcionava o Colégio dos Jesuítas, instituição importantíssima na velha Cidade da Bahia, fundada pelo padre Manoel da Nóbrega. Lá estudaram o padre Antônio Vieira e o escritor Gregório de Matos.

Do lado esquerdo a antiga Faculdade de Medicina. Ela foi fundada em 1808 por D. João VI. Até então os partos eram realizados por comadres parteiras. Com a chegada da família real foram criadas duas escolas médico-cirúrgicas, uma em Salvador e outra no Rio de Janeiro. Só em 1832 que as duas foram transformadas em Faculdades de Medicina e começaram a formar médicos concorrendo com os cirurgiões-barbeiros, os açougueiros e curandeiros e também os pai-de-santo. 
Em 1946 essa Faculdade de Salvador foi transformada em Universidade Federal da Bahia (UFBA)

O edifício agora abriga um memorial e o Museu de Arqueologia e Etnologia da UFBA
.

Ao fundo a igreja de São Francisco.


Estamos na porta da Catedral Basílica Primacial de São Salvador



A Catedral, muito imponente!





Uma visão em 360º  - O Terreiro de Jesus é um retângulo cercado por igrejas sendo que a principal é a Catedral Basílica Primacial de São Salvador. 
Chama-se de Catedral Primacial por se tratar da catedral da primeira arquidiocese do Brasil. De estilo predominantemente maneirista, é um dos monumentos mais importantes do centro histórico de Salvador, com proporções majestosas e esplêndida obra de talha nos altares, e decoração barroca. Ela é do século XVII e substituiu a velha Sé como sede da Arquidiocese.



Ela estava aberta, então fomos visitar.
Em uma das entradas tem essa parede de azulejos portugueses








Teto da nave





Sacristia.
O teto também é maravilhoso!
Os móveis imensos!




Teto da sacristia


Uma visão geral


Esse chafariz neoclássico, de extraordinária elegância, foi inaugurado no Terreiro de Jesus, em oito de dezembro de 1856, dia de N.S. da Conceição da Praia. 

Fazia parte do ousado sistema de águas do Queimado, o primeiro sistema de água encanada do Brasil. Sua inauguração ocorreu conjuntamente com outros chafarizes, como o da Água de Meninos, o da Praça do Comércio, o do Largo do Theatro e o da Piedade.
Foi construído para o fornecimento de água à população, com um encanamento que se estendia inicialmente até o Convento de São Francisco. A água do Sistema do Queimado era capaz de subir 11 metros e 5 cm acima do adro da Catedral. 
 O chafariz possui sete metros de altura e está assentado em uma base de mármore circular, com 15 metros de circunferência.
Suas alegorias representam riquezas e características da Bahia. É encimado por uma escultura de Ceres (veja referência ao lado), deusa da fertilidade e da abundância agrícola. A base de seus pés é adornada com taboas, planta da família das tifáceas, comum no Brasil. Embaixo da primeira bacia de ferro fundido estão quatro meninas de mãos dadas. Mais embaixo, está uma bacia poligonal ornada com delfins, guirlandas e conchas marinhas. As esculturas da base (duas de entidades femininas e duas masculinas) representam os quatro principais rios da Bahia: Jequitinhonha, Paraguaçu, Pardo e São Francisco. Essas esculturas são do artista francês Mathurin Moreau, que chegou a dirigir, por algum tempo, a fundição Val d'Osne. (Fonte)

Há cerca de 20 chafarizes conhecidos, de modelos similares ao de Salvador, espalhados pelo mundo, o do Terreiro de Jesus é o mais antigo e o mais completo. 

Ainda no Terreiro de Jesus há a Igreja da Ordem Terceira de São Domingos Gusmão.

Infelizmente ela estava fechada e não conseguimos visitá-la.


Praticamente como um prolongamento do Terreiro de Jesus vem o Cruzeiro de São Francisco.

Esta cruz é esculpida em pedra e fica bem no meio desse quadrilátero cercado pelas maravilhosas construções. Bem na sequência vem a Igreja de São Francisco, toda em ouro.


 Posicionada no Cruzeiro, na frente você vê a Igreja de São Francisco. Se você virar 180º você vê a  Catedral Basílica Primacial de Salvador

Ao fundo a Catedral

Girando... ao fundo a igreja de São Francisco.

A Igreja de São Francisco

Ao fundo a Catedral.


O Claustro do Convento

 ano de 1749, quando o superior franciscano era Frei Manuel de Santa Maria, foi finalizado o claustro do convento, que fica contíguo à igreja e é ornado com o maior conjunto de azulejos portugueses em terras brasileiras.  As estampas retratam pensamentos de uma obra espanhola chamada “Teatro moral de la vida humana y de toda la Philosophia de los antigos y modernos“, que, por sua vez, era inspirada na obra “Emblemas de Horácio”, publicada na Bélgica em 1608. (Fonte)





Os primeiros discípulos de São Francisco de Assis chegaram a Salvador no ano de 1587, ano em que, provavelmente, foi fundado o primeiro convento. Algumas décadas depois, quando houve a invasão holandesa de 1624, tanto a igreja quanto as dependências dos frades ficaram em escombros, e foi necessário empreender a reconstrução do complexo.
E, com o crescimento da ordem, no ano de 1686, o superior franciscano, Frei Vicente das Chagas, promoveu os trabalhos que não somente eram de ampliação, mas praticamente de construção de um novo convento e de uma nova igreja, que deveriam ter dimensões bem maiores do que as anteriores. Assim, na festa de Santo Antônio daquele ano, foi colocada a pedra fundamental da nova igreja.
As obras se estenderam por muitos anos e por várias gerações de frades. Em 1713, sob a direção do superior Frei Hilário da Visitação, a igreja já tinha altares (ainda sem ouro) e foi consagrada. Mas a estrutura geral da construção só ficaria pronta dez anos depois, quando a fachada, inteiramente revestida de pedra, foi finalizada.
Ao longo do século XVIII muitos acréscimos foram feitos no embelezamento da igreja: novos altares foram feitos (e os já existentes foram revestidos de ouro), decoração do teto, revestimento de paredes com azulejos de Lisboa, colocação de balaustradas, etc.
Essa igreja é considerada uma das mais belas do Brasil, e um dos melhores exemplos do barroco português no mundo. (Fonte)
















Museu do Selo

Arquivo Cultural da Província Franciscana de Santo Antonio do Brasil.

                                              




E lá vamos nós rumo ao Largo do Pelourinho.




A Fundação Casa de Jorge Amado é uma organização não-governamental e sem fins lucrativos cujo objetivo é preservar, pesquisar e divulgar os acervos bibliográficos e artísticos de Jorge Amado, além de incentivar e apoiar estudos e pesquisas sobre a vida do escritor e sobre a arte e a literatura baianas. 

A Casa de Jorge Amado tem também como missão a criação de um fórum permanente de debates sobre cultura baiana — especialmente sobre a luta pela superação das discriminações raciais e sócio-econômicas. (Fonte)





 Esta é a casa onde Michael Jackson gravou o clipe “They don't care about us”



Havia somente uma barraca de Acarajé no Largo do Pelourinho e aqui está o registro da baiana que nos serviu.




Essa de cor azul  é a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, que infelizmente estava fechada.


Situada no Pelourinho, a Igreja de Nossa Senhora dos Pretos foi fundada em 1685. Foi construída inteiramente por homens pretos, muitos deles escravos, já que eles não podiam circular livremente pela igreja dos homens brancos.
A irmandade dos homens pretos que construiu a igreja acabou se tornando Ordem Terceira em 1899.





Após saborear o nosso Acarajé escolhemos, dentre muitos táxis ao redor do Largo do Pelourinho, um que foi realmente muito especial. Seu nome é Carlito.

Pedimos para que nos levasse para conhecer a Igreja do Bonfim. 

Ele foi contando a história de vários locais de Salvador.

Passamos em frente da igreja do Santíssimo Sacramento na Rua do Passo, e vimos a escadaria de 55 degraus onde foi filmado O Pagador de Promessas, filme brasileiro que ganhou a "Palma de Ouro" no festival de Cannes em 1962 e foi indicado ao Oscar no mesmo ano como o melhor filme estrangeiro.

Porém, ele falou muito em cima e a foto saiu um horror!

Com MUITA boa vontade dá para identificar a escadaria que o Zé do Burro sobre com uma enorme cruz nas costas para pagar sua promessa, e o Padre fecha a porta da igreja impedindo que ele cumprisse a promessa por inteiro. 






Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB)


E chegamos na Igreja Basílica Santuário Senhor Bom Jesus do Bonfim.




 Igreja do Senhor do Bonfim é provavelmente a igreja mais famosa do Brasil. É lá que acontece a famosa festa do Senhor do Bonfim e a celebração da lavagem das escadarias, na segunda quinta-feira de janeiro, depois do Dia de Reis.
Aqui a gente vê bem como os ritos católicos e afro-brasileiros se misturam de uma forma mística e culturalmente interessante em Salvador.
Enquanto a primeira cultua o Senhor do Bonfim como a representação do Cristo crucificado, no candomblé, ele é sincretizado com Oxalá. Ambas entidades sofreram e foram purificadas.
A Festa de Nosso Senhor do Bonfim é um marco da população da Bahia. Tão forte e intensamente presente na população, que ela até foi, em parte, trasladada para a África pelos agudás, africanos que saíram da Bahia e retornaram ao Benin.
A igreja foi construída entre 1746 e 1754 para abrigar uma imagem do Senhor Bom Jesus do Bonfim, trazida de Lisboa em 1745. A arquitetura é em estilo neoclássico e a fachada tem traços de rococó. (Fonte)








O Presépio







Nos portões de entrada há muitas fitinhas do Senhor do Bonfim. Imaginem só quantos pedidos existem ali!!!!!


Nós também colocamos nossa fitinha e fizemos nossos pedidos!




Quando estávamos indo embora o padre estava chegando para celebrar a missa.


Como falei no início, Salvador está muito bem cuidada, as praças conservadas. Veja essa que fica ao lado da Igreja do Bonfim.


Carlito ficou nos esperando do lado de fora.

Saímos da igreja e íamos voltar para o porto, porém pedimos se ele nos levaria até o Santuário da Irmã Dulce, e ele concordou.

Seria muito triste estarmos ali e não irmos conhecer.



Santuário Santa Dulce dos Pobres

O santuário está localizado em Salvador, ao lado da sede das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), no Largo de Roma, e tem capacidade para mais de 1.000 pessoas sentadas. A igreja começou a ser erguida em 2002, a partir da Campanha do Tijolo, no mesmo local onde na década de 40 do século XX Irmã Dulce havia construído o Círculo Operário da Bahia e o Cine Roma.






É no Santuário que estão depositadas as relíquias (termo utilizado para designar o corpo ou parte do corpo dos beatos ou santos) do Anjo Bom do Brasil, em um espaço chamado Capela das Relíquias – uma sala circular, com pé direito triplo, tendo ao centro o túmulo que guarda os restos mortais da Mãe dos Pobres.
Local de devoção e fé, a Capela das Relíquias foi aberta no dia 09 de junho de 2010, quando o corpo da então Venerável Dulce foi transladado da Capela Santo Antônio (localizada no Memorial Irmã Dulce) para sua nova morada. A transferência foi feita após a exumação do corpo da religiosa, seguida então de uma vigília.
Em setembro de 2019 o local passou por uma nova reforma, ganhando um túmulo de vidro com uma efígie em tamanho real da Santa Dulce dos Pobres.



Aqui pudemos visitar e conhecer seus pertences, sua cama, hábito, muitas fotos e muita história.

Foi emocionante!

Na volta para o navio bati umas fotos bonitas, de dentro do táxi, do que encontrei de bonito pelo trajeto.






Chegamos no porto e antes de embarcarmos, mais registros.






Entramos no navio e fomos logo fazer um lanchinho desfrutando dessa vista maravilhosa!



Do nosso lado estava atracado um navio da linha C


De noite bati essas fotos da varanda do navio pegando o porto.


Esta luzinha vermelha entre os prédios é o Elevador Lacerda que está iluminado de vermelho.


30 de dezembro de 2019


Hoje passaremos o dia todo navegando. Estamos voltando para atracarmos na Baía de Guanabara para assistirmos a queima de fotos e a virada do ano para 2020.

Estamos deixando Salvador para trás.


Obrigada pela linda acolhida, pelos lindos lugares, pelas pessoas gentis e simpáticas que cruzamos durante todo o percurso.


O dia, como dá para ver, está maravilhoso e vamos aproveitar todas as delícias que o navio tem para nos oferecer.


Pessoal super animado, música alegre, pessoas empolgadas, comida deliciosa, enfim... Tudo muito bom!
Não poderíamos encerrar 2019 de forma melhor!


O mar! Sempre uma inspiração!




Pronta para o jantar e para assistir ao show. São sensacionais!


Registrando o número da cabine e toda produzida para o jantar"


Fomos convidadas para um drink com o comandante! Nós e mais algumas pessoas.


Só os VIPs !


E então começa o show!


Não tem como não se encantar!



Não tem como não se apaixonar!




Eles são demais!!! Uma noite de sonhos!


Impressionante! Um espetáculo!






31 de dezembro de 2019

Contagem regressiva por todo o navio


Terra à vista!!!


Animação à todo vapor na despedida do ano. Muitas brincadeiras ao redor da piscina.



Curtindo a última tarde de 2019




Jantando com os amigos que fizemos durante a viagem. Pessoas mais do que especiais!
Eu preparada para entrar o ano de branco nos cabelos e com o azul que é a minha cor favorita!


Aguardando a regressiva







Faltam 15 minutos!!

Mensagem do Capitão do MSC Seaview


Falta 1 minuto!!!!


E finalmente chegou 2020!!! Como eu queria ver a queima, acabei me desconcentrando da filmagem, por isso ficou tão inconstante. 
É uma maravilha que eu sonhei a vida inteira apreciar, e não queria perder nenhum segundo.

Eu e minha irmã com as nossas tradicionais canecas luminosas!!!




Após a virada a animação e a alegria tomou conta de todos nós!



Depois de tanta emoção abriu o nosso apetite!
Veja o capricho dos restaurantes:




Ainda ficamos aproveitando a festa, depois comemos, conversamos com nossos amigos de viagem e depois fomos dormir. 

01 de janeiro de 2020

Amanhecemos em Búzios.
Tomamos café e pegamos a lancha que nos levaria até Búzios, já que não há porto e o navio fica ancorado próximo.








Descemos e fomos caminhar na Orla Bardot

"Até janeiro de 1964, Armação dos Búzios era uma pequena e pacata vila de pescadores que fazia parte do município de Cabo Frio (foi emancipada em 1995).

Foi então que a cidade recebeu a visita da atriz francesa Brigitte Bardot, que na época procurava um lugar tranquilo para fugir do assédio da imprensa. Na época, a atriz era uma sex symbol e protagonista de fimes franceses como “E Deus Criou a Mulher” (Et Dieu… créa la femme, 1956).

Depois de sua vinda, Búzios ficou famosa internacionalmente e deixou de ser uma vila pacata. Ao retornar no ano seguinte, ficando hospedada numa casa na Rua das Pedras (onde hoje funciona o Restaurante Cigalon), ela já não encontrou a mesma paz. (Fonte).





Andar pela famosa Rua das Pedras e fazer comprinhas.





E depois escolher um local muito gostoso para o PRIMEIRO ALMOÇO DO ANO!.

Com essa vista maravilhosa!







Olhe o nosso navio ao fundo.


Após o almoço voltamos para o navio e ficamos curtindo a paisagem e nos emocionamos com o espetáculo de Pôr de Sol que a Natureza nos proporcionou.




















02 de janeiro de 2020

Hoje vamos fazer um passeio guiado pela Ilha Grande.

Tomamos café e aguardamos a barca que nos levará até a Ilha grande.















Desembarcamos e a guia já estava nos esperando.
Começou então a contar a história de Ilha Grande. (Fonte)

Em 1502 o navegador Gonçalo Coelho descobriu a Ilha Grande, era um dia 06 de Janeiro – Dia de Reis. A princípio eles pensavam que a ilha fosse um continente e ao seu leste, a desembocadura de um grande rio.

O nome surgiu por índios Tamoios que a chamavam de "Ipaum Guaçu", expressão que significa Ilha Grande.

Local preferido pelos navegantes portugueses, espanhóis, ingleses, franceses e holandeses, a Ilha Grande foi palco da história do Brasil desde a época do seu descobrimento.

Há em Ilha Grande de 12 a 14 vilas ou povoados, e todos têm a sua própria igreja.

A primeira igreja construída em Ilha Grande está em Freguesia de Santana e a igreja é aberta apenas uma vez no ano, no dia da Padroeira – Igreja  Freguesia de Santana.

Logo no início do passeio, já ficamos conhecendo a história da Igreja de São Sebastião.

A igreja de São Sebastião foi construída muito tempo depois, pelos portugueses que estavam ali para colonizar os indígenas. Eles precisavam da força psicológica para convencer o povo indígena. Onde há a igreja de São Sebastião era um cemitério indígena. Os portugueses então fizeram um acordo de que eles construiriam ali uma igreja e se o deus dos indígenas fosse maior que o Deus dos portugueses, que eles, então,  derrubassem a igreja. Como a igreja não caiu os índios se submeteram à colonização dos portugueses.

A igreja de São Sebastião tem mais de 150 anos de existência. Foi construída antes da visita de D. Pedro II a então Fazenda do Holandês (hoje, Vila do Abraão). O Imperador chegou dia 5 de dezembro de 1863 na Praia das Palmas, para liberar o comando de sua embarcação ao prático que lá vivia, e este, conduziu-a até ao Abraão onde pernoitaram, por causa do mar revolto. Sua Majestade passa a noite na Fazenda do Holandês e no dia seguinte, antes de prosseguir viagem, dá uma contribuição para a construção da porta principal da igreja, que até então, só possuía a porta lateral.







Em meados do século XVI, começa uma longa e encarniçada guerra de resistência à colonização europeia, a Confederação dos Tamoios (1554 a 1567 - foi a segunda grande luta de resistência social havida na história do mundo, antecedida pela insurreição asteca, em 1520 - tendo sido, no entanto, de proporções e duração muito maiores), contra os invasores portugueses; os Tamoios tiveram ajuda dos franceses ("mair", como os chamavam os Tupinambás), enquanto que os portugueses (chamados de "peró") foram ajudados pelos índios Tupiniquins; bateram-se ao longo do litoral brasileiro numa surpreendente extensão que se alongou do Espírito Santo até São Paulo, tendo sido a região de Angra dos Reis um dos principais redutos da resistência indígena, fato que retardou a sua colonização por mais de meio século.

Estamos na Vila do Abrão onde há também a Casa da Cultura, que entramos para visitar.

Este prédio era a lavanderia na época da fazenda e depois serviu de lavanderia do Hospital na época do leprosário.

Centro Cultural Constantino Cokotós, também conhecido como Casa de Cultura da Ilha Grande, é um local onde a arte, a música, a dança e os encontros acontecem. O espaço cultural, que é dirigido pelo mestre de capoeira Adriano da Guia, oferece aulas de percussão e capoeira, diversas oficinas e exposições, apresentações artísticas e palestras.

O centro cultural possui este nome em homenagem a “seu Constantino”. Nativo da Ilha Grande, sanfoneiro e protagonista de diversas aventuras a frente da lancha Tenente Loretti (Corpo de Bombeiros). Falecido em 2013, mas eternamente lembrado.




Este é o mapa que mostra exatamente como é a Ilha Grande



Um pouco da história da ILHA GRANDE






Este modelo é como eram construídas as casas chamadas de  de pau a pique - uma estrutura feito de barro e bambu.
 O objetivo é justamente preservar a história de como tudo começou em Ilha Grande.



E essas duas palmeiras são lindíssimas!




No período de 1725 a 1764, com o avanço da cultura da cana-de-açúcar, começa a acontecer a colonização da Ilha Grande, num ciclo que se estenderá até a primeira metade do século XIX. 

O café, introduzido um pouco mais tarde, perdurou entre 1772 e 1890, chegando, inclusive, a ser exportado para a Europa. 

Com o término da escravidão, na segunda metade do século XIX, a cultura do café tornou-se inviável e foi abandonada. 

A Ilha Grande entrou em um período de decadência. No mesmo período, ocorreu o fim da "Invencível Armada" Lusitana. 

Desse fato resultou a intensificação do contrabando do Pau-Brasil e muitos outros tipos de contrabando.

Quando o ouro extraído de Minas era levado pelo mar para Paraty, eles passavam pela Ilha Grande e abrigavam seus navios de tempestades na Enseada das Estrelas, e também para poder enxergar os outros que estavam vindo.


Campanhas de conscientização.



E seguimos em frente

Paisagens maravilhosas!




Grande e diversificada tanto na fauna quanto na flora. 

O Parque Estadual da Ilha Grande (PEIG) é o segundo maior parque insular do país e ocupa cerca de 62,5% da Ilha Grande. Sua importância para a proteção e conservação da biodiversidade fez com que fosse reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Unesco, como parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, em 1992. O parque foi criado em 1971 e teve seu território modificado pela última vez em 2007, com 12.052 hectares. (Fonte)

O macaco Bugio, é o animal símbolo da Ilha Grande, porém está em processo de extinção, uma vez que muitos foram mortos em razão da falta de informação da população que achava, serem eles, transmissores da febre amarela.


E seguimos rumo ao Parque Estadual da Ilha Grande




Estamos fazendo o Circuito Abraão:
Distância: 4.000 metros (circuito completo).
Atrações: Sede do Parque (maquete da Ilha), mirantes, praia de areia monazítica, ruínas do antigo Lazareto, aqueduto, piscinas naturais e bares.




Aqui temos a Pedra Rachada, que fica na Praia do Corisco.










Este local é chamado de Mirante do Pescador porque os nativos vinham para cá para observar o movimento das águas e ver onde se movimentavam os cardumes de tainha e outros peixes que costumam nadar muito perto da superfície. Com esses dados eles jogavam suas redes de modo certeiro.
A pesca tradicional aqui da ilha é com redes. Eles armam de madrugada fazendo como se fosse uma parede (eles têm autorização do IBAMA), e cedo eles recolhem.

Normalmente eles pescam corvina, olho de cão e tainha.
 

Seguimos em frente.



Aqui é a Praia Preta. Reparem que a areia é escura. Ela é composta de vários minerais, entre eles a magnetita

A água vem da montanha no Pico da Ílha, através de rios que conforme vai passando pela terra vai trazendo os minerais até chegar aqui na praia.

Dizem que é muito bom para a pele e também tem ação medicinal.



O encontro do rio com o mar.










Chegamos nas Ruínas do Lazareto

As ruínas do antigo Lazareto da Ilha Grande fazem parte das atrações do Circuito do Abraão. O Lazareto foi construído em 1871 para receber passageiros enfermos que chegavam ao Brasil vindos de outros países. Os responsáveis pela construção do Lazareto foram os engenheiros Henrique Alvares da Fonseca e seu auxiliar Francisco de Paula Freitas.

O Lazareto funcionou como hospital de quarentena até 1913, quando foi totalmente desativado. Acreditava-se que o isolamento das pessoas doentes podia evitar as epidemias que assolavam o mundo naquele final de Século XIX. Porém, um congresso de sanitaristas, dentre os quais participou o Doutor Oswaldo Cruz, sugeriu a desativação dos lazaretos, já que estes não impediam a disseminação de doenças. (Fonte)

As Palmeiras Imperiais que D. Pedro II trouxe. Essa era a marca dele, ou seja, onde havia Palmeiras Imperiais, ali estava ou esteve D, Pedro.











Todos os navios que aqui passavam, tinham que parar aqui na Ilha Grande, esperar a quarentena e depois seguir viagem.

Após a descoberta da penicilina, o Hospital de quarentena foi desativado e iniciou-se uma nova atividade - a prisional.






Em 1932 Getúlio Vargas reabre o Lazareto que volta a funcionar como presídio. Neste período passaram por lá alguns imortais como o escritor Orígenes Lessa. Em um de seus livros, “Não Há de Ser Nada”, há um trecho comovente de suas recordações, no qual relata sua chegada à Ilha: “... Pelas quatro horas da tarde de 19 de agosto de 1932 o Campos, depois de cabriolar pela costa, fundeava na Enseada do Abraão, ponto final da viagem...”


A construção toda na horizontal se assemelhava ao navio, portanto, com a mesma localização em que eles estavam no navio, assim eles ficavam em quarentena aqui no Lazareto.


A parte mais alta da construção era chamada de primeira classe, depois no andar de baixo vinha a segunda classe, e depois os porões que serviam também de celas de castigo , usadas como tortura para aqueles presos com mau comportamento. A tortura consistia em a maré subir invadindo as celas e algumas vezes chegando a cobri-las totalmente, morrendo, os presos, afogados. Muito triste isso.

Não conseguimos entrar, pois há uma energia muito forte e muito triste lá dentro.

Não quisemos começar o ano em contato com essa energia de sofrimento.

Com a construção do novo presídio (IPCM), os presos, que estavam no Lazareto, foram transferidos para Dois Rios e em 1954 o então governador Carlos Lacerda mandou demolir o Lazareto com tiros de canhão.

 Hoje, restam apenas as ruínas da parte subterrânea, algumas colunas, envoltas por raízes de árvores, a base do edifício, com extenso muro de pedras de mão e as ruínas da antiga ponte transformadas em celas de presídio. (Fonte)





Na prisão localizada na Praia de Dois Rios eram levados os presos comuns. Na sequência começaram a mandar também os presos políticos, e foi aí que deu-se início ao crime organizado (Comando Vermelho).

Graciliano Ramos foi um preso político e ele escreveu "Memórias de um cárcere" ali, no presídio, de Dois Rios.

Os presos não ficavam ociosos, eles trabalham na agricultura, na padaria, no cinema, enfim, em muitas atividades.

Mesmo com todos esses programas a prisão de Ilha Grande era conhecido como o "Caldeirão do diabo" e ninguém tinha coragem de vir para cá. Eles tinham medo!

Foi daqui que o preso "escadinha" fugiu da prisão com um helicóptero.

Logo à frente do Lazareto temos essa praia com essa visão maravilhosa.









E lá seguimos nós.


Essa escada levava D. Pedro a um escritório que ele tinha aqui, onde ele colocava seu trono e ficava escrevendo as cartas dele e se deliciando com a paisagem para o mar.

Hoje o escritório não existe mais. Só sobrou a escada.


Ao fundo o bambú-amarelo, nativo da ilha.


Chegamos ao AQUEDUTO do Abraão. Você consegue ver a água escorregando de cima da montanha, que foi captada e o aqueduto tem 125 metros de extensão. 

Após a ativação do Lazareto, se fez necessário a construção de um aqueduto para abastecer o hospital de quarentena. A água, vinda do córrego do Abraão, chegava aos reservatórios através do aqueduto a uma vazão de 1000 litros por hora.

O aqueduto da Ilha Grande foi construído, com pedras esculpidas pelos escravos e óleo de baleia, em 1893. Possui 125 metros de extensão e 30 metros de altura.





Sua construção foi inspirada nos ARCOS DA LAPA, só que numa escala menor.

Ele foi construído com areia da praia, óleo de baleia e cascas das ostras para ajudar na fixação.

Junto à cabeceira do aqueduto, existe uma pedra em forma de sofá, onde Dom Pedro II costumava sentar para ler sobre botânica, escrever seus poemas e desenhar a bela paisagem a que assistia ou os jardins que pretendia construir. 

Imponentes e belos, os aquedutos tiveram papel importante no desenvolvimento das civilizações. Os romanos foram os grandes precursores dessa engenharia que consistia em levar água de um ponto a outro sobre arcos construídos de pedra e que apresentavam uma ligeira inclinação para que a água pudesse correr sobre a cantaria.

O Aqueduto da Carioca (mais conhecido como Arcos da Lapa) também é uma obra do tempo do império. Tão importante quanto os Arcos da Lapa, o Aqueduto na Vila do Abraão faz parte da história do Brasil e é relíquia da Ilha Grande. (Fonte)


Esse arqueoduto foi construído pela mão escrava, liderada pelos portugueses.

Seguindo o barulho das águas vamos encontrar um lago ou um poço onde se pode nadar.







Aqui na ilha tinha plantação de café, cacau e cana de açúcar

Não chegamos a ir na Cachoeira da Feiticeira, porém a guia nos contou a história.

Dizem que, na Praia da Feiticeira, tinha uma mulher que tinha muito conhecimento das plantas, era chamada de curandeira. Os habitantes tanto do Abraão quanto dos demais lugares da ilha, iam até a sua casa pedir para que ela fosse curar os enfermos.
A casa onde ela morava fica no meio entre a praia e a cachoeira.
A ilha é provida de uma variedade imensa de plantas, e ela tinha esse conhecimento. Ela era muito útil principalmente devido à dificuldade de locomoção, afinal só se sai da ilha por mar;

Pico da Pedra d´Água com 1.035 metros.

Pico do 
Papagaio com 982 metros de altitude é o segundo ponto mais alto de Ilha Grande


Deixando Ilha Grande para trás



























Tchau IILHA GRANDE!


Voltando para o navio.






Já no navio rumo à Santos, encerrando essa maravilhosa viagem, a oportunidade de experimentar essa deliciosa pizza preta.

É a última moda na Itália. Feita com carvão vegetal em comprimido que é misturado à massa de pizza e pães.

É deliciosa e não deixa com aquela sensação de "estufamento". Isso porque ela previne a formação de gases, refluxo, acidez no estômago entre outros fatores relacionados ao sistema digestivo.



FELIZ E ABENÇOADO 2020 PARA TODOS NÓS!