sábado, 19 de outubro de 2019

BARI - O salto da bota da Itália



12 de novembro de 2015

Pegamos o avião em Guarulhos rumo a Roma. Lá chegando, em 13 de novembro, fizemos conexão para Bari na Itália.





14 de novembro de 2015

Chegando em Roma



Chegando em Bari. Estava um pouco nublado rsssss



Puglia é uma região do sul da Itália, cuja capital é Bari, litoral do Mar Adriático, na Itália.

Possui cerca de 320 550 habitantes. Estende-se por uma área de 116 quilômetros quadrados, tendo uma densidade populacional de 2 694 habitantes por quilômetro quadrado.

O calcanhar da bota. Essa é Bari, a segunda cidade mais importante do sul da Itália. Famosa pelas suas praias, zona antiga e fantástica culinária, é destino de férias cada vez mais popular. Além disso, o lugar é a capital comercial e administrativa de Puglia e também uma vibrante cidade universitária.

Entre os diversos motivos de interesse para visitar Bari, a zona antiga da cidade se destaca. Intitulada de Bari Vecchia, é um bairro medieval lindíssimo onde existem inúmeras igrejas, rivalizando entre si na sua importância.

Chegamos em Bari às 10h20 da manhã. Fomos para o Hotel, nos acomodamos e já saímos para conhecer a cidade.

Fomos direto andar pela Bari Vecchia, é um centro histórico à céu aberto onde podemos conhecer a história e a identidade da cidade. Entre os muitos turistas podemos perceber os nativos falando o incompreensível dialeto berese.


Percebam que as ruas são bem estreitas, cheias de becos e ruelas que nos faz sentir estar em um labirinto.

As portas das casas está direto na rua, sem qualquer recuo, e a maioria delas fica aberta tendo apenas uma cortina dando privacidade.

Praticamente todas as casas têm varanda onde há quem coloque vasos de flores e quem faça da varanda um bom varal.





Acabamos de sair da Basílica de San Nicola que foi construída em 1087 para guardar os restos mortais do santo. Há muitos peregrinos tanto católicos romanos quanto cristãos ortodoxos da Europa Oriental.

Contam que São Nicola ou São Nicolau como conhecemos, costumava colocar moedas de ouro nas chaminés para ajudar as famílias pobres. Foi daí que surgiu a lenda do Papai Noel que coloca presentes nas chaminés para as crianças no Natal. Não se sabe o que é verdadeiro ou o que é lenda, o que se sabe é que ele é muito querido por aqui.

A Basílica di San Nicola, uma das primeiras grandes igrejas normandas da Apúlia constituiu um modelo para a época, caracterizada por uma empena alta, ladeada por torres.


Mosteiro de São Nicolau




À entrada, o portal é apuliano-românico, com relevos nas ombreiras das portas e um arco com pormenores mouriscos, bizantinos e clássicos. A seguir ao coro, está situado um altar coberto, ladeado de um trono episcopal, datado do séc. XI. Na cripta, repousam as relíquias de São Nicolau, o santo patrono da Rússia, das crianças e dos marinheiros.

Inspirado em São Nicolau, o Duomo, que data dos finais do séc. XII, possui uma cúpula. Resta apenas uma torre das originais; a segunda caiu durante um terramoto, em 1613. Na fachada da entrada, existem portais barrocos e portas que datam do séc. XII. No interior do Duomo, reina a simplicidade medieval: o dossel do altar-mor, o púlpito e o trono episcopal foram reconstruídos a partir de fragmentos dos originais, enquanto a sacristia, desenhada como um batistério, é conhecida como trulla. (Fonte)


A Strada Palazzo di Città, outrora uma fragrância perfumada, conecta a Piazza Mercantile à famosa Basília de San Nicola, que tem sido um destino de peregrinação pra fiéis cristãos e ortodoxos há séculos.
  







A estrada, de fato, é um fragmento da antiga rota de peregrinação européia que ligava a Galiza a Jerusalém e que também tinha Bari como uma parada, importante porque era o local das relíquias de seu santo padroeiro Nicola.

Seu atual topônimo, por outro lado, deriva do fato de que, em um dos muitos palácios nobres que o rodeiam, a prefeitura foi estabelecida até 1863.




Se você o tira da Piazza Mercantile, imaginando que é um peregrino em direção à basílica, é acompanhado pelo caminho por uma série de pontos de interesse.









As pessoas são muito alegres e falantes, as casas tocam música alta, as crianças brincam na rua, as pessoas ficam sentadas na porta e outras têm comercio, normalmente de comida como polenta frita ou a orecchiete que é a massa típica.



Os habitantes de Bari são muito religiosos. As casas sempre têm uma imagem com flores e ornamentos.


A estrada termina com uma sucessão de dois arcos com uma lápide de 1762, que lembra o alargamento da rua e do arco pelo prior e pelo capítulo de San Nicola, e um baixo-relevo policromado representando São Nicolau, uma das muitas bancas de jornais votivas que pontilham a cidade velha, que quase parece acolher os fiéis que chegaram ao seu destino.




A Piazza del Ferrarese é especialmente aconchegante e charmosa, principalmente à noite porque oferece uma maravilhosa vista para o mar. Nela há vestígios da antiga Via Appia-Traiana, construida pelos romanos no século 2. 

É chamada Ferrarese em homenagem a um comerciante de Ferrara que ali viveu no século 17.

Está localizada em uma das portas do centro histórico, que facilitava a entrada de mercadorias para a Piazza Mercantile onde havia um mercado medieval. 



No caminho encontramos este local que monta esses carros exclusivos.


O Castelo Svevo é um dos mais importantes monumentos de Bari e faz parte de sua longa história. A cidade foi um importante elo entre a cultura grega e os territórios do Oriente Médio e, devido à sua posição estratégica, Bari foi marcada no passado pela passagem e pela influência de muitos povos. 















Segundo lendas, Bari teria sido fundada perto de 1500 a.C. por Japige, um filho de Dédalo que faz parte da mitologia grega. Teria sido uma colônia da Magna Grécia até 500 a.C. e por um curto período manteve-se como uma cidade livre. Porém o que se sabe é que no século 3 a.C. os romanos conquistaram a cidade, tornando-a um importante centro de comércio. 















Maquete do castelo


Chamada de Barium pelos romanos, após a queda do Império Romano a cidade foi invadida sucessivamente por vários povos, até que em 1071 passou a ser governada pelos normandos. Historicamente o Castelo Svevo é atribuído ao Rei normando Ruggero II, que em 1130 expandiu a fortaleza. 







O castelo foi restaurado pelo Imperador Frederick II em 1233 e posteriormente doado à família Sforza que o ampliou. Ali viveu a corte da rainha Isabella d'Aragona e sua filha Bona Sforza nos anos de 1500. No século 19 foi usado como prisão e posteriormente pelo Exército. 


Atualmente o imponente castelo é cercado pelo antigo fosso em três lados, tendo altíssimas muralhas que à noite são destacadas pela iluminação artística. O acesso ao castelo é feito por uma ponte sobre o fosso que leva ao pátio do castelo, onde são realizadas exposições de arte permanentes e temporárias. 

Eu estava batendo a foto




Aqui mostro a parte de trás do castelo de Svevo e no lado contrário está a Catedral de São Sabino com sua torre altíssima.












São Nicolau sendo homenageado por seus moradores.


Há muitas lojas vendendo os mais variados artigos e também muitos bares e restaurantes com uma arquitetura muito própria.


Uma parada para orar e agradecer a maravilha que estamos vivendo.






Vídeos da Catedral






Encontramos uma oliveira no meio do caminho.


O Porto Vecchio de Bari





Passeamos pela Bari nova, vimos sua linda orla e tiramos belíssimas fotos

Os trabalhos de construção da orla de Bari começaram em 1925. Para criá-la, foi utilizado material da "pedreira do padre", que na época se estendia por mais de 10 mil metros quadrados













Depois de um dia intenso, fomos jantar numa deliciosa Spaghetteria.













E depois saímos para caminhar, conhecer Bari à noite.

Andamos muito pela Cidade Nova e o movimento era intenso. As pessoas muito animadas!

Eu que registrei o momento.







A orla de Bari Nuova é uma das mais lindas da Itália. Inaugurada em 1927, tem decorativos postes de iluminação e bancos na calçada, onde muitas pessoas param para apreciar o mar e o por-do-sol. 

A cidade é quente no verão e no inverno o clima é ameno, por isso dá para aproveitar a praia durante quase todo o ano.






15 de novembro de 2015

Embarque rumo a Katakolon.

Esse passeio eu conto no próximo post.







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